18 de setembro de 2012

My walls have come, crumbling down on me


"O problema é que desde o início que sabemos que haverá um fim, não sabemos quando nem onde muitas vezes nem porquê, mas continuamos, aproveita-mos os dias quase até ao máximo, deixa-mos muitas oportunidades para um amanhã que nem sabemos se irá existir. Uns optam por sonhar com um sempre que até hoje nunca vi tal coisa, fazem planos para o futuro, sonham demasiado alto devo dizer… até ao dia em que o sempre que supostamente seria cumprido e as promessas e juras são levadas pelo vento. O ódio aparece, já sem querer e o passo que todos pensamos que vai dar ao amor, desmorona-se. Começam a perguntar-se o porquê de terem feito isto e aquilo, tentam jogar a bola para a frente e quando lhes perguntam onde estão os projectos planeados, dão uma pequena gargalhada pois sabem que daqui a uns tempos já os podem realizar com uma pessoa diferente. Todos conhecemos um caso assim, mas, por outro lado conhecemos aquele/a que numa ilusão perde tempo atrás de um amor impossível, aquele/a que já conhece o fim e as palmas dos inimigos, mas que nunca desiste. Que está diariamente a dizer que a esperança é a ultima a morrer. Mais, existem aqueles que julgam nunca amar e ter tudo nas mãos, aqueles que vivem felizes por terem as pessoas que querem… até ao dia em que alguém lhes vira as costas e eles percebem que o amor existe e começam a depender desse amor-dor. Nesse dia rebaixam-se e dizem que existe um/a tal que de olhos fechados lhes roubou o coração.
Conhecemos todos os casos, menos o nosso." mariliaqueirós

1 comentário:

CatarinaFerreira* disse...

Claro que não querida!
Gosto mesmo muito de ler o que escreves :p