would you tell me how could it be any better than this?

Não te menti. Nunca te menti. Gosto e não gosto de ti. Não sou confusa. Talvez nem saiba ao certo o que quero, mas sei perfeitamente o que não quero! Desde pequena que ouvi toda a gente dizer-me que não existe ninguém perfeito e à medida que fui crescendo observei a olhos vivos, isso. E quando somos jovens então, aí é que tudo nos parece perfeito e não ter fim e, quando temos um pequeno desgosto de “amor” pensamos que é o fim e que nascemos para ser infelizes. Mas a verdade é que não é bem assim, são raros esses casos. Uma pessoa seria realmente perfeita se possuísse o coração de um, os olhos de outro, a personalidade daquele ali, do sorriso daquele moço do bar e beijasse como aquele galã da TV. Mas aparece sempre alguém que mesmo que tenha todos os defeitos na cara, nos rouba verdadeiramente o coração. É aí que tu entras. Não me compreendes, não gostas de mim da mesma maneira que eu gosto de ti, não me mimas como eu gostava nem me ofereces um presente nos anos. No entanto eu amo os teus olhos, a tua pele morena, derreto-me com o teu cheiro e quando me beijas, levas-me às nuvens. Adoro quando dizes que me odeias e que não valho mesmo nada, e odeio quando simplesmente te zangas do nada. Amo tirar-te do sério e odeio quando me tiras a mim.

Mas não vou dizer que te vou amar para sempre.

Amar é deixar ir quem amamos e se eles voltarem aí sim, estava destinado a acontecer (nem sei se acredito no destino, é uma palavra com um significado bastante estranho) e podes dar-te como sortudo, ou como “inesquecível”.